Leitores, outro dia, no Jornal da Alterosa, apareceu na legenda de uma reportagem o nome do queijo, "aquele", escrito assim: MUÇARELA.
Fiquei feliz, gente! Escreveram direitinho a palavra, em vez de utilizar a dupla SS, bem mais conhecida de todos...
Parabéns ao Jornal da Alterosa!
Segue o vídeo:
Abraços!
31 de mai. de 2009
24 de mai. de 2009
O que é tautologia?
O dicionário define assim:
Vício de linguagem que consiste em repetir o mesmo pensamento com palavras sinônimas.
Caros leitores, tanto na linguagem escrita quanto na falada, devemos evitar o uso de termos inúteis e dispensáveis. Mas fiquem atentos: a redundância nem sempre é tão explícita como nas expressões “subir pra cima” ou “descer pra baixo”...
Quem de nós nunca encarou de frente um desafio? Ou reparou nos pequenos detalhes de uma decoração? Algum de vocês já planejou antecipadamente aquela viagem de férias?
Então, assistam ao vídeo a seguir e deem (sem o chapeuzinho, lembram?) boas risadas...
Abraços!
Vício de linguagem que consiste em repetir o mesmo pensamento com palavras sinônimas.
Caros leitores, tanto na linguagem escrita quanto na falada, devemos evitar o uso de termos inúteis e dispensáveis. Mas fiquem atentos: a redundância nem sempre é tão explícita como nas expressões “subir pra cima” ou “descer pra baixo”...
Quem de nós nunca encarou de frente um desafio? Ou reparou nos pequenos detalhes de uma decoração? Algum de vocês já planejou antecipadamente aquela viagem de férias?
Então, assistam ao vídeo a seguir e deem (sem o chapeuzinho, lembram?) boas risadas...
Abraços!
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17 de mai. de 2009
De bem com a nova ortografia – tire o “chapéu”
Lembre-se: o penúltimo o do hiato oo fica sem o acento circunflexo (o conhecido chapeuzinho).
Antes do Acordo: vôo, enjôo, povôo, abençôo
Depois do Acordo: voo, enjoo, povoo, abençoo
E tem mais: as formas verbais terminadas com eem também perdem o acento circunflexo.
Antes: crêem (crer), lêem (ler), vêem (ver), dêem (dar)
Depois: creem, leem, veem, deem
Achou estranho? Com certeza, o corretor ortográfico do seu computador também vai achar (ele vai até querer acentuar essas palavras por conta própria)... Vai demorar um pouco para o sistema ficar atualizado com a nova ortografia.
Até a próxima!
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12 de mai. de 2009
P. da vida!
O blog Muçarela adverte: a falta de leitura pode causar raiva.
Não acredita? Então, assista ao vídeo a seguir...
Abraços!
Não acredita? Então, assista ao vídeo a seguir...
Abraços!
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possesso
10 de mai. de 2009
Um exemplo de mãe
Quinta filha de uma turminha de oito, ela recebeu, da madrinha, o nome de Lubélia. Assim como o nome, ela também não era muito comum... Com a vida difícil, na roça, não pôde estudar muito. Mas era inteligente, esforçada, e apenas com o primário já dava aulas para quem precisasse.
Aos 23 anos conheceu Antonio, o grande amor e companheiro de toda a sua vida. No início não foi fácil; ele era viúvo e tinha duas filhas, pequenas ainda. Mas Lubélia não teve dúvidas e casou-se com Antonio, assumindo a criação das filhas que ele trazia consigo. Corajosa ela!
E do casamento vieram mais quatro filhas, quatro Marias, completando, assim, a casa das sete mulheres: Lubélia e as seis meninas. Dificuldades e desafios foram muitos, mas o casal passou por tudo, e as filhas, como dizia o Antonio, orgulhoso, “todas deram gente”...
Mas por causa de uma doença grave, uma das Marias foi embora cedo, aos 35 anos. Era a Maria Eloisa, linda, loira e a alegria da casa! Foi difícil para a Lubélia e toda a família se acostumarem com a ausência da Loló – apelido carinhoso dado pelos amigos. O conforto era pensar que ela devia estar fazendo a maior farra lá em cima...
E dois anos depois, quando parecia que a vida tinha retomado o seu curso normal, um susto: agora era o Antonio que estava doente. E a Lubélia, com uma força vinda não se sabe de onde (ou melhor, só podia ser de Deus) não saiu um só instante do lado do marido. Noites sem dormir, viagens para acompanhá-lo no tratamento, lágrimas e orações... Até que Deus o levou para junto de Si. Ela soube aceitar, porque pior que perdê-lo era ver o seu sofrimento. A família e os amigos não a abandonaram, pois sabiam que não seria fácil superar outra perda e em tão pouco tempo. Mas com a fé que sempre a acompanhou, nesses quase setenta anos de vida, ela se manteve firme e hoje desfruta da companhia de outro Antonio, seu netinho, que trouxe alegria e esperança em seus lindos olhos azuis...
Mas por que estou contanto tudo isso?... Porque Lubélia é minha mãe e eu tenho muito orgulho de ser uma das quatro Marias, entre as seis filhas queridas de Antonio.
Ficaria eu aqui, escrevendo páginas e páginas para falar do caráter e da bondade de minha mãe, por tantas vezes incompreendida. Falaria das noites em que ela ficava cochilando em cima da máquina de costura, trabalhando até tarde; ou do cafezinho que fazia todos os dias para a vizinha D. Maria Graciana, velhinha pobre que não tinha ninguém por ela.
Incapaz de dizer “não” para os outros, ainda que isso lhe custe sacrifício, ela é um exemplo de MÃE, no sentido mais completo da palavra.
Hoje é um dia muito especial e a minha homenagem é para a Lubélia e todas as mães que, como ela, souberam se entregar de corpo e alma, abrindo mão até dos próprios sonhos, pela felicidade de seus filhos.
Parabéns, Mãe! E obrigada por tudo!
Da sua filha, Maria Eliana.
Aos 23 anos conheceu Antonio, o grande amor e companheiro de toda a sua vida. No início não foi fácil; ele era viúvo e tinha duas filhas, pequenas ainda. Mas Lubélia não teve dúvidas e casou-se com Antonio, assumindo a criação das filhas que ele trazia consigo. Corajosa ela!
E do casamento vieram mais quatro filhas, quatro Marias, completando, assim, a casa das sete mulheres: Lubélia e as seis meninas. Dificuldades e desafios foram muitos, mas o casal passou por tudo, e as filhas, como dizia o Antonio, orgulhoso, “todas deram gente”...
Mas por causa de uma doença grave, uma das Marias foi embora cedo, aos 35 anos. Era a Maria Eloisa, linda, loira e a alegria da casa! Foi difícil para a Lubélia e toda a família se acostumarem com a ausência da Loló – apelido carinhoso dado pelos amigos. O conforto era pensar que ela devia estar fazendo a maior farra lá em cima...
E dois anos depois, quando parecia que a vida tinha retomado o seu curso normal, um susto: agora era o Antonio que estava doente. E a Lubélia, com uma força vinda não se sabe de onde (ou melhor, só podia ser de Deus) não saiu um só instante do lado do marido. Noites sem dormir, viagens para acompanhá-lo no tratamento, lágrimas e orações... Até que Deus o levou para junto de Si. Ela soube aceitar, porque pior que perdê-lo era ver o seu sofrimento. A família e os amigos não a abandonaram, pois sabiam que não seria fácil superar outra perda e em tão pouco tempo. Mas com a fé que sempre a acompanhou, nesses quase setenta anos de vida, ela se manteve firme e hoje desfruta da companhia de outro Antonio, seu netinho, que trouxe alegria e esperança em seus lindos olhos azuis...
Mas por que estou contanto tudo isso?... Porque Lubélia é minha mãe e eu tenho muito orgulho de ser uma das quatro Marias, entre as seis filhas queridas de Antonio.
Ficaria eu aqui, escrevendo páginas e páginas para falar do caráter e da bondade de minha mãe, por tantas vezes incompreendida. Falaria das noites em que ela ficava cochilando em cima da máquina de costura, trabalhando até tarde; ou do cafezinho que fazia todos os dias para a vizinha D. Maria Graciana, velhinha pobre que não tinha ninguém por ela.
Incapaz de dizer “não” para os outros, ainda que isso lhe custe sacrifício, ela é um exemplo de MÃE, no sentido mais completo da palavra.
Hoje é um dia muito especial e a minha homenagem é para a Lubélia e todas as mães que, como ela, souberam se entregar de corpo e alma, abrindo mão até dos próprios sonhos, pela felicidade de seus filhos.
Parabéns, Mãe! E obrigada por tudo!
Da sua filha, Maria Eliana.
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Memórias
De bem com a nova ortografia – o trema desaparece
É isso mesmo, gente, o trema caiu. Mas, cá entre nós, ele já andava meio caído... Quem de vocês costumava usar os dois pontinhos na hora de escrever cinquenta, frequência ou tranquilo? Acho que quase ninguém usava. Mas é bom lembrar que a pronúncia não muda, pois as novas regras só mexem na escrita.
E quanto a Gisele? Continua a ser Bündchen, porque o trema foi mantido em nomes estrangeiros e seus derivados.
Abraços!
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ortografia
5 de mai. de 2009
De bem com a nova ortografia – cresce o alfabeto
A partir do Acordo Ortográfico, o nosso alfabeto incorporou o K, W e Y, passando de 23 letras para 26. Essas letras podem agora, oficialmente, ser usadas em nomes próprios e seus derivados. Exemplos: Darwin – darwinismo, Taylor – taylorista.
CURIOSIDADE: as pessoas falam em Reforma Ortográfica e Acordo Ortográfico como se fossem termos sinônimos... Não são, gente. Rosana Weg e Virgínia de Jesus, professoras universitárias de Língua Portuguesa, esclarecem que a Reforma é estabelecida de maneira unilateral, independente, e cada país faz as mudanças que julgar necessárias – no Brasil, ocorreram em 1943 e 1971. Já o Acordo é multilateral, sendo construído com a contribuição de várias partes que entram em consenso para que as novas regras entrem em vigor. Então, já sabem, o que passou a vigorar em janeiro deste ano foi o Acordo Ortográfico.
Por hoje é só.
Abraços!
CURIOSIDADE: as pessoas falam em Reforma Ortográfica e Acordo Ortográfico como se fossem termos sinônimos... Não são, gente. Rosana Weg e Virgínia de Jesus, professoras universitárias de Língua Portuguesa, esclarecem que a Reforma é estabelecida de maneira unilateral, independente, e cada país faz as mudanças que julgar necessárias – no Brasil, ocorreram em 1943 e 1971. Já o Acordo é multilateral, sendo construído com a contribuição de várias partes que entram em consenso para que as novas regras entrem em vigor. Então, já sabem, o que passou a vigorar em janeiro deste ano foi o Acordo Ortográfico.
Por hoje é só.
Abraços!
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