Caros leitores, aqui vai mais uma novidade sobre o acento agudo: as palavras paroxítonas (aquelas cuja penúltima sílaba é pronunciada com mais ênfase, lembram?) com I ou U tônicos precedidos por ditongo também ficam sem acento.
Acho melhor citar um exemplo para clarear a situação...
Mas as palavras oxítonas continuam acentuadas, como Piauí, por exemplo.
Até a próxima!
30 de ago. de 2009
26 de ago. de 2009
A palavra é: FIDEDIGNO
'Ao comentar o lançamento de um documentário sobre a trajetória do grupo humorístico inglês Monty Python, um dos integrantes da trupe disse: "Este é um documentário pelo qual sempre esperei - algo tão completo e fidedigno que eu não preciso sequer assistir."
O termo “fidedigno” é um adjetivo e tem sua origem numa locução latina, “fide dignus”, que significa “digno de fé”, e é usado para se referir a algo que é a expressão da verdade, e por isso nele se pode confiar.
Definição do “iDicionário Aulete”: (fi.de.dig.no) adjetivo.
1. Que é merecedor de confiança, de crédito, de fé; AUTÊNTICO; VERDADEIRO; REAL: Fez uma fidedigna exposição dos problemas da firma. [ antôn.: Antôn.: falso. ]
2. P.ext. Fig. Que expressa ou representa a realidade de algo, que não é fraudado ou simulado (retrato fidedigno); AUTÊNTICO.'
Fonte: www.aulete.com.br (Palavra do dia)
Até a próxima!
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A palavra é
23 de ago. de 2009
Comigo-ninguém-pode mesmo!
A origem do nome dado à planta que combate o mau-olhado
Marcio Cotrim
'A planta de nome científico Dieffeembachia amoena é popularmente conhecida pela curiosa alcunha de "comigo-ninguém-pode". Cercada de superstições, é indicada para quem quer afastar mau-olhado, pois, dizem os leigos, absorve energias negativas das pessoas mal-intencionadas. A explicação, porém, é científica.
Com o auxílio de um microscópio, nota-se perfeitamente a presença de pequenos cristais dentro das células das folhas dessa planta. Se ingeridos, instalam-se na traqueia e criam um edema que pode levar à morte.
Deve ser cultivada à meia-sombra e fica muito bem em vasos ornamentais, onde se destacam suas folhas grandes e brilhantes, com manchas rajadas brancas ou amarelas. Se bem adaptada, produz flores discretas no verão.
A Dieffenbachia picta Schott é uma planta ornamental tóxica, pertencente à flora amazônica, responsável por casos graves de intoxicação, principalmente em crianças.'
Fonte: Revista Língua
Abraços!
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Origem de nomes e expressões
21 de ago. de 2009
A palavra é: ORTOGRAFIA
'No dia 1º de janeiro entraram em vigor as novas regras da ortografia da língua portuguesa. Com o objetivo de unificar a ortografia nos países falantes do idioma, o chamado “Acordo Ortográfico” implementa inúmeras mudanças como, entre várias outras, o fim do trema em vocábulos que não sejam estrangeiros ou derivados de estrangeiros, e a reincorporação das letras K, W e Y no alfabeto oficial.
A palavra “ortografia” é um substantivo feminino que teve a sua origem no termo latino 'ortographia', por sua vez formado pelos elementos orto- ('reto', 'direito', correto) e -grafia ('escrita'), e, no texto acima, designa as regras para a escrita correta das palavras, o estudo dessas regras e a representação das palavras por meio das letras e sinais gráficos.
Definição do "iDicionário Aulete": (or.to.gra.fi.a) substantivo feminino.
1. Gram. Conjunto de regras, na gramática de uma língua, destinadas a orientar a maneira correta de escrever as palavras e de usar os sinais de acentuação e pontuação. [ antôn.: Antôn.: cacografia ]
2. O estudo dessas regras.
3. Representação das palavras por meio da escrita; GRAFIA
4. Geom. Representação de uma figura ou sólido por meio de projeções ortogonais.
[F.: Do lat. orthographia, ae; ver ort(o)- e - grafia.]'
Fonte: www.aulete.com.br (Palavra do dia)
Até a próxima!
A palavra “ortografia” é um substantivo feminino que teve a sua origem no termo latino 'ortographia', por sua vez formado pelos elementos orto- ('reto', 'direito', correto) e -grafia ('escrita'), e, no texto acima, designa as regras para a escrita correta das palavras, o estudo dessas regras e a representação das palavras por meio das letras e sinais gráficos.
Definição do "iDicionário Aulete": (or.to.gra.fi.a) substantivo feminino.
1. Gram. Conjunto de regras, na gramática de uma língua, destinadas a orientar a maneira correta de escrever as palavras e de usar os sinais de acentuação e pontuação. [ antôn.: Antôn.: cacografia ]
2. O estudo dessas regras.
3. Representação das palavras por meio da escrita; GRAFIA
4. Geom. Representação de uma figura ou sólido por meio de projeções ortogonais.
[F.: Do lat. orthographia, ae; ver ort(o)- e - grafia.]'
Fonte: www.aulete.com.br (Palavra do dia)
Até a próxima!
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ortografia
16 de ago. de 2009
De bem com a nova ortografia - acento agudo
Mais uma regrinha nova: o acento agudo para marcar o U tônico nas sílabas QUE, QUI, GUE e GUI dos verbos deixa de existir.
Exemplos:
- Apazigúe vira apazigue
- Argúi vira argui
Mas o acento permanece quando a vogal pronunciada com maior intensidade é o I.
Exemplos:
- Apazígue, oblíque
E lembrem-se: com as mudanças ortográficas, a escrita fica diferente, mas a pronúncia é a mesma.
Abraços!
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acordo ortográfico,
ortografia
9 de ago. de 2009
Bate-boca de alto nível
Caros leitores, a respeito da discussão do ex-presidente Collor com o senador Pedro Simon, na semana passada, diz o professor Pasquale Cipro Neto:
'O BATE-BOCA no Senado continua! E de alto, altíssimo nível! Até formas inusuais do presente do subjuntivo de verbos irregulares e barrocas construções pleonásticas foram usadas na última segunda-feira por membros da tropa de choque de José Sarney.Fonte: jornal Folha de S. Paulo - 6/8/2009
A "aula" foi dada pelo ex-presidente Fernando A. C. de Mello (PTB-AL), que, arfante, com olhar aquilino, disse o seguinte ao senador Pedro Simon (PMDB-RS): "São palavras que eu quero que o senhor as engula e as digira como julgar conveniente". Depois, Simon disse que sentiu medo do olhar de Mello e que lhe vieram à lembrança certos fatos de um outro Mello, o Mello pai, que, em 1963, em pleno plenário do Senado e no melhor estilo jagunço...
Pois bem. Como se explica a forma verbal "digira" de "...quero que o senhor as engula e as digira"? Trata-se de flexão do verbo "digerir", cujo presente do indicativo começa com "eu digiro, tu digeres, ele digere...".
Como se vê, na primeira pessoa do singular ocorre a terminação "-iro", presente em todos os verbos terminados em "-erir" (preferir, ferir, gerir, proferir, deferir, diferir, aderir, conferir, referir, interferir etc.): eu prefiro, firo, giro, profiro, defiro, difiro, adiro, confiro, refiro, interfiro.
Como o leitor deve saber, o presente do subjuntivo se baseia integralmente na primeira pessoa do singular do presente do indicativo: de "eu ouço", faz-se "que eu ouça, que tu ouças, que ele ouça, que nós ouçamos..."; de "eu faço", faz-se "que eu faça..."; de "eu firo", faz-se "que eu fira..."; de "eu repilo" (argh!), faz-se "que eu repila..."; de "eu compito" (argh!), faz-se "que eu compita" etc.
A inusualidade de formas como "digiro" torna "estranha" a flexão "digira", do presente do subjuntivo, tempo por si só ausente do repertório de boa parte dos falantes. De fato, são muito comuns em determinados grupos sociais construções como "Quero que vocês almoçam lá" ou, já no imperativo (modo verbal derivado do presente do subjuntivo), "Almoçam aqui!". Nos dois casos, o falante simplifica empregando a forma do presente do indicativo. (...)'
Para que não haja dúvida, aqui vai uma informação: o "olhar aquilino" citado pelo professor Pasquale, no segundo parágrafo, significa "olhar penetrante como os olhos da águia" (assim ensina o nosso bom Aurélio). Gostei! É mais uma palavra interessante para enriquecer o nosso vocabulário...
Até a próxima!
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Bate-boca no Senado
4 de ago. de 2009
A palavra é: CARRASCO
'Em nota publicada no início de agosto em seu portal na internet, logo após sua demissão pela escuderia em que corria na Fórmula 1, o piloto Nélson Ângelo Piquet escreveu, referindo-se a seu chefe na equipe: “Um manager deve encorajar, apoiar e fornecer oportunidades. No meu caso foi o contrário, Flávio Briatore foi o meu carrasco."
A palavra “carrasco” é um substantivo masculino que, no texto acima, foi utilizada no sentido figurado, para designar uma pessoa malvada, cruel. A origem do termo vem do nome de Belchior Nunes Carrasco, que teria desempenhado a função de executor de penas de morte em Lisboa por volta do século XV.
Definição do “iDicionário Aulete”: substantivo masculino
1. Aquele que executa a pena de morte; ALGOZ; VERDUGO
2. Fig. Indivíduo cruel e desumano: "(...) o pai desnaturado, carrasco da família antes de sê-lo da sociedade e de si próprio." (Franklin Távora, O cabeleira)
3. Pop. Aquele que é dado a disciplinar, a impor regras e condutas, e a punir a indisciplina de forma enérgica, tirânica e rude
[Formação: Do antr. (Belchior Nunes) Carrasco, algoz que teria vivido em Lisboa por volta do séc. XV.]'
Fonte: www.aulete.com.br (Palavra do dia)
Abraços!
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A palavra é
2 de ago. de 2009
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