Caros leitores, em outra postagem, comentei sobre situações em que não ocorre o fenômeno da crase. Hoje vou falar sobre a existência de crase, com exemplos, para tentar simplificar um pouco a questão. Afinal, é como diz o poeta Ferreira Gullar, “A crase não foi feita para humilhar ninguém”.
Relembrando: ocorre crase quando acontece o encontro da preposição “a” com outro “a”, que pode ser um artigo ou um pronome demonstrativo.
Uma sugestão: dividam a frase no ponto duvidoso e pensem:
1º O termo anterior pede a preposição “a”?
2º O que vem depois admite o artigo “a”?
Se a resposta for sim para as duas perguntas, haverá crase.
Exemplo: vou a festa ou vou à festa?
Vou a / a festa. Então, dizemos "vou à festa".
Obs: é uma festa determinada, por isso admite o artigo definido "a". Mas e se a frase fosse "Vou a festas"? A divisão ficaria assim: "Vou a / festas". São festas de um modo geral, então não existe o "a" (artigo) para se encontrar com o outro "a" (preposição), percebem? Conclusão: sem encontro, sem crase.
Outra dica: experimentem trocar a palavra feminina por uma masculina. Se aparecer “ao” antes dessa palavra masculina, existe crase na frase original.
Exemplo:
Vou ao cinema. (Vou à festa).
Por hoje, é só.
Abraços!
Olá, Lili!
ResponderExcluirA crase parece ser o 'calcanhar de Aquiles' no momento de escrever um texto. Suas dicas sempre chegam em boa hora. Valeu!!!
Um super abraço!
Margarete Barbosa
É verdade, Margarete, a crase deixa todo mundo de cabelo em pé... Voltarei ao assunto depois, com mais dicas. Abraços e volte sempre!
ResponderExcluirAcho que você está equivocado na sua explicação em: Vou a festa. Visto que o verbo ir é intransitivo, ou seja, não pede nem complemento quanto mais preposição. Acho que a explicação mais lógica para isso é a regra das locuções adverbias com núcleo feminino para evitar ambiguidades.
ResponderExcluirna frase " não vou a festa de bairro" ah ou não crase.. justifique preciso com urgenciaaaa
ResponderExcluirExplicação rasa e incorreta.
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