Caros leitores, essas dicas foram extraídas da coluna da professora Dad Squarisi, no jornal Estado de Minas de 30 de novembro.'O quem é pronome elitista. Adora gente. E só gente. Sempre que aparece, fala de pessoas. Quer exemplos? Veja: Quem chegou? Não sei quem chegou. Foi Maria quem chegou?
Simples assim. Mas o mundo é cheio de maldade. Ou de descuidos. Com frequência, as pessoas sem coração agridem o quem. Uma das violências é empregá-lo em frases como estas: Foi o Ministério da Fazenda quem recebeu a atribuição. É a UnB quem divulga o número de vagas adicionais do próximo semestre.
Observou o tropeço? Entidades não são pessoas. Por isso construções como essas comprometem a reputação até de Deus. A boa forma recorre ao pronome que: Foi o Ministério da Fazenda que recebeu a atribuição. É a UnB que divulga o número de vagas adicionais do próximo semestre.
Há outra violência pra lá de comum contra o quem. Volta e meia ele aparece em textos acompanhado da preposição a. Disfarçado. Como quem não quer nada: O Senado Federal, a quem compete autorizar empréstimos externos, é composto de 81 membros.
Ops! O Senado Federal não é pessoa. O quem fica longe dele. Xô! O que fazer? É vez do pronome o qual: O Senado Federal, ao qual compete autorizar empréstimos externos, é composto de 81 membros.
É isso. Lembre-se sempre: o pronome quem é fiel. Só gosta de gente.'
Abraços!
Lili, achei essa matéria muito interessante.
ResponderExcluirSó para acrescentar, outra palavrinha "mágica" que costumam errar é o "onde". Tropeçam nele e esquecem que poderiam usar no qual/na qual, por exemplo.
É verdade, caro leitor. Boa sugestão para uma próxima postagem! Abraços e tenha um ótimo 2012!
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