31 de jan. de 2012
30 de jan. de 2012
23 de jan. de 2012
Mais sobre o café espresso
Caros leitores, na postagem de 11/12/2011, comentei sobre o modo de escrever "café espresso", mais conhecido como "expresso". Vejam o que li no cardápio de uma cafeteria em Belo Horizonte.
Até a próxima!
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Origem de nomes e expressões,
ortografia
17 de jan. de 2012
Morre um poeta
A Literatura Brasileira está mais pobre. Faleceu, ontem, o escritor e poeta mineiro Bartolomeu Campos de Queirós. Autor de mais de 40 livros, mestre e crítico de arte, recebeu inúmeros prêmios, entre eles o Jabuti, maior condecoração literária do país.
Iniciou sua trajetória com O Peixe e o Pássaro em 1974 e se dedicou principalmente à literatura infantojuvenil. Seu trabalho mais recente, lançado no ano passado, é o autobiográfico "Vermelho Amargo".
Tive a oportunidade de conhecer Bartolomeu Queirós e conviver um pouco com ele, há muitos anos, quando foi presidente da Fundação Clóvis Salgado, em Belo Horizonte. Homem inteligente, muito sério, mas de grande sensibilidade. Quero contar aqui um episódio ocorrido naquela época.
Era só mais um dia comum de trabalho, quando o professor Bartolomeu, lá do gabinete, ficou sabendo de um tumulto na Av. Afonso Pena, envolvendo os seguranças da Fundação. O motivo? Tentavam retirar alguns meninos, moradores de rua, de dentro do espelho d'água (ou "laguinho", como era mais conhecido), em frente ao Palácio das Artes. Segundo relatos, o então presidente chamou os seguranças e, para surpresa de todos, disse: “Vocês têm chuveiro em casa, não têm?... Pois é, essas crianças não. Então, deixem que elas tomem banho e brinquem em paz!...” Alguns funcionários ficaram perplexos; outros, comovidos e muitos não entenderam nada. Mas o fato é que aqueles meninos, naquela tarde, deixaram de ser “pivetes” ou “pequenos infratores” para serem apenas “crianças”...
Caros leitores, convido todos vocês a assistirem ao vídeo a seguir, com trechos de uma entrevista de Bartolomeu Campos de Queirós. A ele, a nossa homenagem!
Iniciou sua trajetória com O Peixe e o Pássaro em 1974 e se dedicou principalmente à literatura infantojuvenil. Seu trabalho mais recente, lançado no ano passado, é o autobiográfico "Vermelho Amargo".
Tive a oportunidade de conhecer Bartolomeu Queirós e conviver um pouco com ele, há muitos anos, quando foi presidente da Fundação Clóvis Salgado, em Belo Horizonte. Homem inteligente, muito sério, mas de grande sensibilidade. Quero contar aqui um episódio ocorrido naquela época.
Era só mais um dia comum de trabalho, quando o professor Bartolomeu, lá do gabinete, ficou sabendo de um tumulto na Av. Afonso Pena, envolvendo os seguranças da Fundação. O motivo? Tentavam retirar alguns meninos, moradores de rua, de dentro do espelho d'água (ou "laguinho", como era mais conhecido), em frente ao Palácio das Artes. Segundo relatos, o então presidente chamou os seguranças e, para surpresa de todos, disse: “Vocês têm chuveiro em casa, não têm?... Pois é, essas crianças não. Então, deixem que elas tomem banho e brinquem em paz!...” Alguns funcionários ficaram perplexos; outros, comovidos e muitos não entenderam nada. Mas o fato é que aqueles meninos, naquela tarde, deixaram de ser “pivetes” ou “pequenos infratores” para serem apenas “crianças”...
Caros leitores, convido todos vocês a assistirem ao vídeo a seguir, com trechos de uma entrevista de Bartolomeu Campos de Queirós. A ele, a nossa homenagem!
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Bartolomeu Campos de Queirós
11 de jan. de 2012
ANO-NOVO!
Tudo bem, sei que estou um pouco atrasada para desejar-lhes um FELIZ ANO-NOVO, mas "antes tarde do que mais tarde ainda", não é mesmo? Então, aqui estou.
Caros leitores, não posso deixar de me entristecer pelas muitas pessoas que perderam a vida e pelas que estão desabrigadas por causa das fortes chuvas recentes, principalmente em Minas Gerais. É pena que a gente não saiba conviver muito bem com a natureza, respeitando seus limites, porque ela costuma nos dar a resposta por isso...
Escolhi passar o Natal e a virada do ano em Piumhi, interior de Minas, com a minha família, que infelizmente não estava completa. É sempre difícil reunir todas as irmãs, maridos, filhos... O tempo passa e as pessoas vão criando outras raízes, o que é natural, mas sinto saudades de quando a gente passava o Natal todos juntos. Em especial, sinto falta da presença alegre do meu pai, fazendo farra na hora do tradicional amigo-oculto. Lembro que uma vez ele ganhou uma cueca de presente. Ele achou tão bom que resolveu experimentá-la na hora, por cima da calça mesmo. Foi muito engraçado! Ele dava gargalhadas e nós, mais ainda...
Mas também tivemos um ótimo Natal em 2011. Minha mãe, como sempre, preparou os quitutes e saiu para a missa. Estranho? Nada! Sabemos que ela faz questão de ir à missa de Natal e nós respeitamos isso. Quando ela voltou, já estávamos todos na maior animação ao redor da mesa farta. Então, fizemos uma oração e cantamos "parabéns" para o aniversariante do dia: Jesus. E as crianças que estavam lá, meus sobrinhos José Gabriel e Antônio, sopraram as velinhas. Depois continuamos a festa, com muito bate-papo e comilança da melhor qualidade.
Espero que todos vocês tenham tido um Natal feliz e uma ótima passagem de ano! Desejo que 2012 seja um ano bom e que tenhamos saúde e disposição para realizar todos os nossos projetos!
Abraços!
Caros leitores, não posso deixar de me entristecer pelas muitas pessoas que perderam a vida e pelas que estão desabrigadas por causa das fortes chuvas recentes, principalmente em Minas Gerais. É pena que a gente não saiba conviver muito bem com a natureza, respeitando seus limites, porque ela costuma nos dar a resposta por isso...
Escolhi passar o Natal e a virada do ano em Piumhi, interior de Minas, com a minha família, que infelizmente não estava completa. É sempre difícil reunir todas as irmãs, maridos, filhos... O tempo passa e as pessoas vão criando outras raízes, o que é natural, mas sinto saudades de quando a gente passava o Natal todos juntos. Em especial, sinto falta da presença alegre do meu pai, fazendo farra na hora do tradicional amigo-oculto. Lembro que uma vez ele ganhou uma cueca de presente. Ele achou tão bom que resolveu experimentá-la na hora, por cima da calça mesmo. Foi muito engraçado! Ele dava gargalhadas e nós, mais ainda...
Mas também tivemos um ótimo Natal em 2011. Minha mãe, como sempre, preparou os quitutes e saiu para a missa. Estranho? Nada! Sabemos que ela faz questão de ir à missa de Natal e nós respeitamos isso. Quando ela voltou, já estávamos todos na maior animação ao redor da mesa farta. Então, fizemos uma oração e cantamos "parabéns" para o aniversariante do dia: Jesus. E as crianças que estavam lá, meus sobrinhos José Gabriel e Antônio, sopraram as velinhas. Depois continuamos a festa, com muito bate-papo e comilança da melhor qualidade.
Espero que todos vocês tenham tido um Natal feliz e uma ótima passagem de ano! Desejo que 2012 seja um ano bom e que tenhamos saúde e disposição para realizar todos os nossos projetos!
Abraços!
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