22 de mai. de 2010

Dica cultural



Para quem gosta de ópera (e para quem acha que não gosta), recomendo: La Traviata, de Giuseppe Verdi, no Palácio das Artes. Belíssima!

A ópera é baseada no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho, que escreveu a obra inspirado na história real de Marie Duplessis, uma das musas da alta sociedade parisiense na década de 1840, amante de Dumas.

Para saber um pouco mais sobre essa história de encontros e desencontros, cliquem em http://www.fcs.mg.gov.br/popups/default.aspx?idpopup=1769

Uma curiosidade: quem assistiu ao filme "Uma Linda Mulher" deve se lembrar da cena em que o milionário Edward e a (romântica) garota de programa Vivian assistem a uma ópera. Adivinhem qual? La Traviata. Semelhanças e não meras coincidências...

Então, anotem aí, caros leitores:

Temporada de Óperas 2010 - La Traviata - Verdi
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes
Data: 18, 22, 23, 25, 26 e 27 de maio
Horário: 18, 22, 25, 26 e 27 de maio às 20h e 23 de maio às 18h.
Duração: 3h (2 intervalos)
Valor: Plateia I: R$50 (inteira), R$25 (meia-entrada); Plateia II: R$40 (inteira); R$20 (meia-entrada); Plateia Superior: R$30 (inteira); R$15 (meia-entrada)
Dia 25 de maio: ingressos a R$10,00 (em qualquer lugar do teatro) - Para essa data, a venda dos bilhetes será feita somente nos dias 24 e 25 de maio.
Classificação etária: 8 anos
Balcão de Informações: (31) 3236-7400

Fonte: www.fcs.mg.gov.br

Até a próxima!

16 de mai. de 2010

Dad trocando em miúdos: o hífen

Falando, ainda, sobre o uso do hífen, reproduzo, a seguir, parte da coluna escrita pela professora Dad Squarisi para o jornal Estado de Minas.
Leitor pergunta
Dilma não deixa por menos. Aderiu ao Twitter. No domingo, mandou a primeira mensagem: "Bom dia, boa tarde, boa noite para quem me lê em qualquer lugar do mundo", escreveu ela. Parece-me que a candidata tropeçou na grafia. Estou certo?
Felipe Cardoso, Porto Alegre

Ops! Dilma se esqueceu do castigo de Deus. Caiu na armadilha do hífen. Os cumprimentos se escrevem com tracinho sim, senhor: bom-dia, boa-tarde, boa-noite para quem me lê em qualquer lugar do mundo. Bom-dia, boa-tarde, boa-noite, respondemos nós.
Caros leitores, se vocês não escreviam assim, saibam que não estão sozinhos... Muita gente (culta) nunca usou o hífen nesses casos. E mais uma dica: quando quiserem dar as boas-vindas para alguém, lembrem-se de colocar o tracinho unindo as duas palavras.

Abraços!

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VEJAM a postagem de 8/8/2010 com outras informações sobre o assunto.

9 de mai. de 2010

De bem com a nova ortografia – hífen

Caros leitores, quando o prefixo terminar com vogal e a palavra seguinte começar com uma consoante diferente de r ou s, não utilizem hífen. Nesse caso, basta juntar as palavras.

Exemplos:

- Anteprojeto
- Microcomputador
- Autopeça
- Coprodução

Mas, há uma exceção: se aparecer o prefixo vice, não importa qual é a palavra seguinte, usem sempre o hífen. Por exemplo: vice-governador.

Abraços!

A palavra é: VENDETA

'Vendeta, do italiano vendetta, significa represália, retaliação, vingança. Na Itália, o termo é bastante utilizado para se referir a brigas prolongadas entre famílias rivais. Vendeta não se refere apenas a um ato único de vingança, pode também designar uma série de atos hostis que alguém ou alguma organização pratica contra aquele ou aqueles que, no passado, cometeram ofensa ou oposição.

Existe uma série de romances gráficos, escrita por Alan Moore e adaptada em 2006 para o cinema, cujo título foi traduzido para o português como V de Vingança, mas que originalmente se chama V for Vendetta. Na história desse quadrinho, o herói "V" é um vingador anarquista que põe em prática uma série de atos que fariam parte de uma campanha contra a opressão e a tirania do governo.

Definição do iDicionário Aulete: [ê] s.f.

1. Crime, ger. assassinato, praticado como vingança entre famílias, grupos ou organizações de marginais; VINGANÇA

[F.: Do it. vendetta 'vingança'.]'

Fonte: www.aulete.com.br (Palavra do dia)

Até a próxima!

2 de mai. de 2010

Pensamento do dia


"É sobretudo nas inflexões e nos matizes da voz que reside a força expressiva da linguagem humana."

(Dale Carnegie)

Dad trocando em miúdos: o vocativo

Caros leitores, vocês já tiveram dúvidas na hora de usar a vírgula? Vejam o que a professora Dad Squarisi diz sobre uma das situações em que ela é obrigatória.
Brasília completou 50 anos. (...) Os jornais imprimiram revistas ou cadernos alusivos à data. Outdoors tomaram conta da cidade.

"Parabéns Brasília", diz um deles. Bobeou. O redator da mensagem se esqueceu de pormenor pra lá de importante. Brasília é o vocativo. Elitista, ele não se mistura aos demais termos da oração nem a pedido dos deuses do Olimpo: Parabéns, Brasília. Brasília, parabéns. Bem-vindo, Paulo. Paulo, bem-vindo. Seja bem-vindo, Paulo.

Muitos confundem o vocativo com o sujeito. Por isso deixam a vírgula pra lá. Pra acertar sempre, lembre-se de dica superútil. O vocativo pode ser antecedido de ó. O sujeito não: Parabéns, ó Brasília. Ó Brasília, parabéns.

Em "Brasília é a capital do Brasil", Brasília é o sujeito. Escrever "Ó Brasília é a capital do Brasil"? Nem pensar. Não tem sentido. Xô!
Abraços!