18 de dez. de 2011
11 de dez. de 2011
Café espresso
Outro dia, fazendo um lanche, reparei que na máquina de café estava escrito "espresso" e não "expresso" como a gente vê por aí... Estranharam também?
O jornalista Márcio Cotrim explica a origem do termo:
Essa maneira de preparar o café não vem, como se poderia supor, do inglês express, rápido. A origem do café cremoso é o italiano caffè espresso, e este do latim espressu, espremido, comprimido. Os italianos deram tal nome a essa forma de preparar o café porque nela existe compressão da água fervente por meio dos grãos moídos. Seja como for, o café continua sendo uma das bebidas mais degustadas no mundo, símbolo de cordialidade e do bom convívio. O momento de passar o café é sempre recebido com prazer, a qualquer hora do dia ou da noite.Caros leitores, quem é do interior, como eu, sabe que por lá é muito comum tomar café nas casas de quem a gente visita. Não aceitar é quase uma desfeita (ou uma deselegância, como diria a jornalista Sandra Annenberg). Uma vez resolvi visitar vários parentes na mesma tarde. Resultado: muita conversa boa e muito, muito café, daqueles preparados em coador de pano, com gostinho e memória da infância. Sem falar nos biscoitinhos feitos na hora, nos pães-de-queijo, nas broas de milho... Como recusar?
Abraços!
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4 de dez. de 2011
"Quem é quem"
Caros leitores, essas dicas foram extraídas da coluna da professora Dad Squarisi, no jornal Estado de Minas de 30 de novembro.'O quem é pronome elitista. Adora gente. E só gente. Sempre que aparece, fala de pessoas. Quer exemplos? Veja: Quem chegou? Não sei quem chegou. Foi Maria quem chegou?
Simples assim. Mas o mundo é cheio de maldade. Ou de descuidos. Com frequência, as pessoas sem coração agridem o quem. Uma das violências é empregá-lo em frases como estas: Foi o Ministério da Fazenda quem recebeu a atribuição. É a UnB quem divulga o número de vagas adicionais do próximo semestre.
Observou o tropeço? Entidades não são pessoas. Por isso construções como essas comprometem a reputação até de Deus. A boa forma recorre ao pronome que: Foi o Ministério da Fazenda que recebeu a atribuição. É a UnB que divulga o número de vagas adicionais do próximo semestre.
Há outra violência pra lá de comum contra o quem. Volta e meia ele aparece em textos acompanhado da preposição a. Disfarçado. Como quem não quer nada: O Senado Federal, a quem compete autorizar empréstimos externos, é composto de 81 membros.
Ops! O Senado Federal não é pessoa. O quem fica longe dele. Xô! O que fazer? É vez do pronome o qual: O Senado Federal, ao qual compete autorizar empréstimos externos, é composto de 81 membros.
É isso. Lembre-se sempre: o pronome quem é fiel. Só gosta de gente.'
Abraços!
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27 de nov. de 2011
20 de nov. de 2011
Sobre a crase
Caros leitores, sabemos que não existe crase antes de termo masculino. Mas fiquem atentos: há situações em que a palavra feminina, embora não apareça, fica subentendida. Assim, é como se ela estivesse lá, dando condição para a ocorrência de crase.
Exemplos:
Foi à Livraria Leitura e à (Livraria) José Olympio.
Usava cabelos à (moda de) Elvis Presley.
Encaminhou-se à avenida Augusto de Lima e depois à (avenida) Afonso Pena.
Abraços!
Exemplos:
Foi à Livraria Leitura e à (Livraria) José Olympio.
Usava cabelos à (moda de) Elvis Presley.
Encaminhou-se à avenida Augusto de Lima e depois à (avenida) Afonso Pena.
Abraços!
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13 de nov. de 2011
O termo é: cantar a capela
Expressão de origem italiana (a capella) que designa uma interpretação musical sem qualquer acompanhamento instrumental. Nela só se escuta, por conseguinte, a voz do cantor ou cantores. Vem da prática do canto gregoriano - instituído pelo papa São Gregório Magno no final do século 6. Era executado apenas por vozes de monges que, muitas vezes, se dispunham a cantar numa capela lateral da igreja, daí o berço da expressão.
A propósito, a voz humana é considerada o mais perfeito instrumento musical conhecido. Experimente, por exemplo, a sensação de escutar a Ave Maria de Gounod na sublime interpretação do tenor Beniamino Gigli no interior de uma igreja vazia.
Sem falar no fenômeno vocal da peruana Yma Sumac, cuja extensão vocal conseguia emitir notas agudíssimas que soavam como o canto dos pássaros e graves que chegavam abaixo da tessitura de um barítono, em verdadeiras acrobacias vocais, inimaginável coloratura jamais atingida por alguém.
Entre nós, certas audições a capela com Maria Lúcia Godoy deixam inesquecível recordação. Haja sensibilidade.
Caros leitores, como o assunto é cantar a capela, resolvi postar um vídeo muito legal de uma menininha, a Isadora, que também dispensa o acompanhamento de instrumentos musicais. Vale a pena assistir!
Abraços!
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5 de nov. de 2011
Automobilismo?
Caros leitores, vi essa matéria recentemente no Yahoo!. A notícia trágica chocou, é verdade, mas se a ideia era se referir especificamente ao meio esportivo, seria mais adequado dizer "chocando o mundo do motociclismo", concordam?
Abraços!
Abraços!
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29 de out. de 2011
16 de out. de 2011
"Falha Nossa" no Caldeirão do Huck
Caldeirão do Huck (Foto: @macjulius)
Quem assistiu, ontem, ao programa Caldeirão do Huck deve ter se emocionado com a história mostrada no quadro Lata Velha: a persistência de um professor para conseguir a reforma do ônibus que atende à APAE de Montes Claros. Aplausos para a iniciativa!
Mas os espectadores mais atentos viram um erro de português quando o programa citou a melhoria dos assentos do ônibus. Escreveram a palavra com “c”. O termo acento tem vários significados, entre eles, “sinal gráfico que se usa sobre uma vogal para indicar a sílaba mais forte”. Poltronas, cadeiras ou bancos são assentos.
Caros leitores, falhas assim não deveriam acontecer nos meios de comunicação, mas o objetivo dessa postagem não é engrossar o coro das críticas. Minha intenção é alertá-los para o cuidado necessário na hora de escrever, consultando o dicionário em caso de dúvida e sem esquecer a revisão do texto.
É isso!
Mas os espectadores mais atentos viram um erro de português quando o programa citou a melhoria dos assentos do ônibus. Escreveram a palavra com “c”. O termo acento tem vários significados, entre eles, “sinal gráfico que se usa sobre uma vogal para indicar a sílaba mais forte”. Poltronas, cadeiras ou bancos são assentos.
Caros leitores, falhas assim não deveriam acontecer nos meios de comunicação, mas o objetivo dessa postagem não é engrossar o coro das críticas. Minha intenção é alertá-los para o cuidado necessário na hora de escrever, consultando o dicionário em caso de dúvida e sem esquecer a revisão do texto.
É isso!
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12 de out. de 2011
Quando existe crase?
Caros leitores, em outra postagem, comentei sobre situações em que não ocorre o fenômeno da crase. Hoje vou falar sobre a existência de crase, com exemplos, para tentar simplificar um pouco a questão. Afinal, é como diz o poeta Ferreira Gullar, “A crase não foi feita para humilhar ninguém”.
Relembrando: ocorre crase quando acontece o encontro da preposição “a” com outro “a”, que pode ser um artigo ou um pronome demonstrativo.
Uma sugestão: dividam a frase no ponto duvidoso e pensem:
1º O termo anterior pede a preposição “a”?
2º O que vem depois admite o artigo “a”?
Se a resposta for sim para as duas perguntas, haverá crase.
Exemplo: vou a festa ou vou à festa?
Vou a / a festa. Então, dizemos "vou à festa".
Obs: é uma festa determinada, por isso admite o artigo definido "a". Mas e se a frase fosse "Vou a festas"? A divisão ficaria assim: "Vou a / festas". São festas de um modo geral, então não existe o "a" (artigo) para se encontrar com o outro "a" (preposição), percebem? Conclusão: sem encontro, sem crase.
Outra dica: experimentem trocar a palavra feminina por uma masculina. Se aparecer “ao” antes dessa palavra masculina, existe crase na frase original.
Exemplo:
Vou ao cinema. (Vou à festa).
Por hoje, é só.
Abraços!
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1 de out. de 2011
24 de set. de 2011
Como escrever as horas?
Caros leitores, em uma das idas ao interior de Minas, vi uma placa que me chamou a atenção. Ela estampava um erro muito comum: a abreviação da palavra "horas".
De acordo com uma convenção internacional, seguida pelo Brasil, o símbolo de horas é "h" e o de minutos é "min". Também não devem ser usadas as formas "23:00" e "7:00".
Assim, a informação na placa deveria ser "das 23h às 7h". Reparem que não há espaço entre os números e os símbolos. Mas para escrever o horário sem abreviar, devemos deixar um espaço após o número. Por exemplo: "A lanchonete abre às 23 horas".
Abraços!
Fonte: Português passo a passo, com Pasquale Cipro Neto
De acordo com uma convenção internacional, seguida pelo Brasil, o símbolo de horas é "h" e o de minutos é "min". Também não devem ser usadas as formas "23:00" e "7:00".
Assim, a informação na placa deveria ser "das 23h às 7h". Reparem que não há espaço entre os números e os símbolos. Mas para escrever o horário sem abreviar, devemos deixar um espaço após o número. Por exemplo: "A lanchonete abre às 23 horas".
Abraços!
Fonte: Português passo a passo, com Pasquale Cipro Neto
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18 de set. de 2011
A palavra é: CANASTRA
Para quem não conhece, essa foto é da Serra da Canastra, localizada em uma das regiões mais bonitas de Minas Gerais, onde se produz o famoso (e delicioso) "queijo canastra". Mas vocês sabem por que a serra foi batizada com esse nome?
Caros leitores, é simples: reparem que a serra tem o formato semelhante a um baú, que antigamente era chamado de canastra. Vejam, a seguir, outros significados dessa palavra:
Caros leitores, é simples: reparem que a serra tem o formato semelhante a um baú, que antigamente era chamado de canastra. Vejam, a seguir, outros significados dessa palavra:
"Canastra é uma cesta larga com hastes de madeira flexíveis. Normalmente era usada em viagens feitas a pé, e carregada nas costas. Também pode ser uma bolsa ou maleta na qual se guardam objetos pessoais. Monteiro Lobato, escritor brasileiro do Século XX, criou ‘O Sítio do Pica-pau Amarelo’, uma obra cujos livros narram as aventuras fantásticas dos primos Pedrinho e Narizinho, sempre acompanhados dos amigos, o visconde de Sabugosa, o marquês de Rabicó, o Saci e, principalmente, a atrevida e respondona boneca de pano Emília. Emília, ao longo das aventuras, vai acumulando objetos em sua canastrinha. Dentro da canastra da Emília tem de tudo: escama de cauda de sereia, conchas do Reino das Águas Claras e até umas pílulas falantes. Não podem faltar também os deliciosos quitutes da tia Anastácia, cozinheira de mão cheia. A boneca de pano nunca se importou com o peso da sua canastra, já que era sempre o Visconde quem a carregava.Fonte: www.aulete.com.br (Palavra do dia)
Definições:
canastra1 (ca.nas.tra) - s.f.
1. Cesta larga, com ou sem tampa, feita com hastes ou ripas de madeira flexível
2. Bras. Caixa ou maleta de couro para guardar roupas íntimas, roupa de cama, objetos pessoais, etc.
3. Bras. Fig. Pop. A parte do tronco correspondente às costas, esp. a que suporta cargas e objetos pesados
4. Pop. Cin. Teat. TV - Canastrão
canastra2 (ca.nas.tra) Bras. Lud.- s.f.
1. Jogo de cartas de origem argentina, jogado por duas duplas
2. Sequência de sete cartas do mesmo naipe (ou de sete cartas de mesmo valor), em jogos como canastra (1), biriba e buraco
Bater a canastra
1 Bras. Gír. Morrer.
Canastra real
1 O jogo da canastra jogado sem curingas."
Abraços!
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17 de set. de 2011
Pensamento do dia
"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever, inclusive a própria história."
(Bill Gates)
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Pensamentos
10 de set. de 2011
Entrou para o dicionário (e agora?)
Caros leitores, é claro que o idioma é dinâmico e sofre transformações com o passar do tempo. E deve mesmo ser assim, ou estaríamos até hoje falando "vossa mercê" no lugar de "você". Mas e quanto às gírias e outras expressões que estão na boca do povo e até nos dicionários?
Sugiro que fiquem atentos na hora da redação: uma coisa é a linguagem verbal, mais espontânea e sem muitas regras, e outra é a linguagem escrita, que pede um vocabulário mais caprichado.
'RIO - Palavras como "periguete", "tuitar" e outras expressões que circulam nas bocas das novas gerações estão entre os 30 mil verbetes do dicionário Aurélio Júnior. O lançamento do manual foi realizado na 15ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro.Também foi incorporado ao dicionário um novo significado para o verbo "ficar", que virou "trocar carícias sem compromisso de namoro". Expressões usadas na internet, como "baixar" e "blogar", também ganharam espaço no livro, que foi preparado para atender estudantes dos ensinos fundamental e médio.
O pedido de Dilma Rousseff para ser chamada de "presidenta" refletiu na reintegração do termo ao manual. O verbete bullying, muito comentado na mídia este ano, também foi incorporado.
Para entrar para o dicionário, uma nova expressão leva em torno de cinco anos de "quarentena", em que seu uso será estudado.'
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com
Até a próxima!
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ortografia
4 de set. de 2011
Para quem não conhece a Disneylândia
Caros leitores, dando sequência às postagens sobre nomes incomuns, alguns bastante curiosos, que tal este?
E este?
Abraços!
E este?
Imagino que o nome escolhido pelos pais (há uns 50 anos?) seja pronunciado da forma que se escreve: E-ma-il. Mas, em tempos de popularização da internet e do correio eletrônico, alguém vai ler desse jeito?
Abraços!
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Nomes curiosos
28 de ago. de 2011
Redundâncias
Caros leitores, a postagem de hoje fala de redundâncias, ou seja, daquelas 'gordurinhas' que podem (devem) ser cortadas, tornando a frase mais enxuta sem comprometer a sua clareza. Quem dá a dica é a professora Dad Squarisi, citando um texto da revista TAM nas nuvens, lido durante uma viagem.
Fonte: jornal Estado de Minas – 7/8/2011
Pobre Talita Simões! Dona de bar, ela prepara drinques como ninguém. Venceu, por isso, o Torneio Brasileiro de Bartenders e representou o Brasil na finalíssima, na Índia. A matéria não fez jus à carreira da moça. Brindou-a com duas redundâncias. Uma: "Talita cria novos coquetéis". (Se cria, só podem ser novos.) A outra: "A experiência trouxe à campeã a bagagem de que precisava para criar seu próprio bar". Seu próprio? O seu sobra. Basta criar o próprio negócio.Abraços!
Fonte: jornal Estado de Minas – 7/8/2011
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redundância
27 de ago. de 2011
A palavra é: LOGÍSTICA
Fonte: www.aulete.com.br (Palavra do dia)"Hoje em dia, a logística é uma área de gestão que se encarrega de calcular, prover e pôr em prática as atividades de uma empresa. Com origem na Grécia, a palavra está relacionada à contabilidade, à organização financeira. Possivelmente, a logística surgiu de necessidades militares. Enquanto se deslocavam, os exércitos precisavam se abastecer de armamento, munições e de comida. Havia, inclusive, um oficial chamado Logistikas responsável por isso.Definições:
1. Mat. Entre os gregos, arte de calcular ou aritmética aplicada
2. Fil. Lógica simbólica, cujos princípios são os da lógica formal, e que emprega métodos e símbolos algébricos
[F.: Do gr. logistiké, fem. de logistikós, é, ón, 'ref. ao cálculo'.]"
Até a próxima!
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21 de ago. de 2011
8 de ago. de 2011
Muçarela no Fantástico
Caros leitores, ontem, o Fantástico apresentou uma matéria sobre a grafia de palavras de origem estrangeira e a confusão que às vezes acontece na cabeça dos brasileiros.
Na semana anterior, foi exibida uma reportagem sobre queijos e adivinhem quem apareceu por lá? A nossa prestigiada muçarela, exibindo o polêmico “ç”. É claro que muita gente estranhou o vocábulo e isso rendeu uma matéria para o domingo seguinte... Vejam!
Na semana anterior, foi exibida uma reportagem sobre queijos e adivinhem quem apareceu por lá? A nossa prestigiada muçarela, exibindo o polêmico “ç”. É claro que muita gente estranhou o vocábulo e isso rendeu uma matéria para o domingo seguinte... Vejam!
Abraços!
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6 de ago. de 2011
30 de jul. de 2011
A palavra é: PROLÍFICO
Caros leitores, estive fora uns dias, mas cá estou novamente.
Abraços!
“Updike era prolífico, quase compulsivo, lançando mais de 50 livros ao longo de uma carreira que começou na década de 1950.” (G1, 27/01/2009)Fonte: www.aulete.com.br (Palavra do dia)
O trecho acima é parte de uma matéria sobre a morte do escritor John Updike, no início de 2009. A reportagem fala sobre vida e carreira do escritor e traça seu perfil. O adjetivo 'prolífico' caracteriza uma pessoa que produz muito.
Definições:
1. Que pode gerar filhos; FECUNDANTE
2. Que tem prole abundante; FECUNDO
3. Que produz muito (escritor prolífico); PRODUTIVO
[F.: proli- + -fico. Sin. ger.: prolífero. Hom./Par.: prolífico (a.), prolifico (fl. de prolificar); prolífica (fem.), prolifica (fl. de prolificar).]
Abraços!
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16 de jul. de 2011
Português e estágio: essa é a questão.
É certo que ter um bom conhecimento da língua portuguesa contribui para o sucesso de um profissional, esteja ele em qualquer campo de atuação. Mas quando o assunto é a disputa por um estágio na área de comunicação, tal conhecimento é decisivo e tem sido um obstáculo para que os universitários conquistem a tão sonhada vaga. Uma matéria no Jornal Nacional, dias atrás, abordou a questão que indica um problema sério no sistema educacional brasileiro.
Uma pesquisa feita por uma das maiores empresas de seleção de estagiários do país revelou que “de cada dez estudantes de jornalismo, por exemplo, sete são reprovados por erros de ortografia e dificuldade em elaborar uma redação.”
E para quem pensa que o diferencial é saber um segundo idioma, saiba que ter um bom domínio da língua portuguesa é ainda mais importante na hora do processo seletivo. Uma dica? Cultivar o hábito de ler, ler sempre. “Tem que começar por um assunto que te interessa”, sugere Carla Viana Coscareli, professora da Faculdade de Letras da UFMG.
Então, boa leitura!
Fonte: Jornal Nacional – 27/6/2011
Uma pesquisa feita por uma das maiores empresas de seleção de estagiários do país revelou que “de cada dez estudantes de jornalismo, por exemplo, sete são reprovados por erros de ortografia e dificuldade em elaborar uma redação.”
E para quem pensa que o diferencial é saber um segundo idioma, saiba que ter um bom domínio da língua portuguesa é ainda mais importante na hora do processo seletivo. Uma dica? Cultivar o hábito de ler, ler sempre. “Tem que começar por um assunto que te interessa”, sugere Carla Viana Coscareli, professora da Faculdade de Letras da UFMG.
Então, boa leitura!
Fonte: Jornal Nacional – 27/6/2011
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10 de jul. de 2011
Série "Óia as placa!"
É uma placa interessante (risos). Mas reparem que falta uma correção: "...maiores de 90 anos acompanhados..."
Até a próxima!
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9 de jul. de 2011
Pensamento do dia
"A suprema felicidade da vida é a convicção de ser amado por aquilo que você é, ou, mais corretamente, de ser amado apesar daquilo que você é."
(Victor Hugo)
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30 de jun. de 2011
Faltou revisão...
Caros leitores, a postagem de hoje foi sugerida por um amigo (Warleson), depois de ler uma matéria publicada ontem no jornal Estado de Minas. Vejam:
O Governador errou e o digitador também...
Abraços!
O Governador errou e o digitador também...
Abraços!
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26 de jun. de 2011
A palavra é: TARTAMUDEZ
O significado dessa palavra um tanto esquisita é:
1 Estado ou condição de tartamudo.
2 Embaraço ou dificuldade de falar; GAGUEIRA; GAGUEZ.
A fonoaudióloga Beatriz Tolentino Gontijo define que “a gagueira é uma alteração da fluência verbal, caracterizada por bloqueios na emissão, prolongamentos ou repetições de fonemas ou sílabas”. A especialista diz que o tratamento deve ser feito por foniatras ou fonoaudiólogos, o mais precocemente possível, para que a gagueira possa ser curada ou atenuada.
1 Estado ou condição de tartamudo.
2 Embaraço ou dificuldade de falar; GAGUEIRA; GAGUEZ.
A fonoaudióloga Beatriz Tolentino Gontijo define que “a gagueira é uma alteração da fluência verbal, caracterizada por bloqueios na emissão, prolongamentos ou repetições de fonemas ou sílabas”. A especialista diz que o tratamento deve ser feito por foniatras ou fonoaudiólogos, o mais precocemente possível, para que a gagueira possa ser curada ou atenuada.
Quem assistiu ao filme “O Discurso do Rei”, estrelado por Colin Firth (Oscar de melhor ator), pôde conhecer um pouco das dificuldades enfrentadas por quem tem esse problema.
O escritor José Saramago, que também era gago, disse: “Os que gozam da sorte de uma palavra solta, de uma frase fluida, não podem imaginar o sofrimento dos outros...”
Também o ator Bruce Willis diz ter gaguejado muito dos 9 aos 17 anos e que o sintoma diminuía quando ele estava representando. Ele brinca: "Eu continuo gaguejando, mas se eu conseguir fazê-lo rir, talvez você nem perceba."
Já o escritor Machado de Assis, dizem, carregava consigo algumas mágoas em decorrência do preconceito sofrido por ser mulato, gago e ter epilepsia.
A Associação Brasileira de Gagueira ensina como agir diante de um gago:
1. Evite dizer coisas do tipo: “fale devagar”, “respire” ou “relaxe”. Esses conselhos não ajudam e podem até atrapalhar.
2. Deixe a pessoa perceber que você está realmente prestando atenção no que ela está falando ao invés de “como” ela está falando.
3. Procure não tentar completar as frases.
4. Trate a gagueira com naturalidade e sem julgamentos.
5. Nunca ria da gagueira de alguém.
É isso mesmo! Afinal, compreensão e respeito não fazem mal a ninguém...
Fontes: Dicionário Aulete e Jornal O Tempo – 15/6/2011
O escritor José Saramago, que também era gago, disse: “Os que gozam da sorte de uma palavra solta, de uma frase fluida, não podem imaginar o sofrimento dos outros...”
Também o ator Bruce Willis diz ter gaguejado muito dos 9 aos 17 anos e que o sintoma diminuía quando ele estava representando. Ele brinca: "Eu continuo gaguejando, mas se eu conseguir fazê-lo rir, talvez você nem perceba."
Já o escritor Machado de Assis, dizem, carregava consigo algumas mágoas em decorrência do preconceito sofrido por ser mulato, gago e ter epilepsia.
A Associação Brasileira de Gagueira ensina como agir diante de um gago:
1. Evite dizer coisas do tipo: “fale devagar”, “respire” ou “relaxe”. Esses conselhos não ajudam e podem até atrapalhar.
2. Deixe a pessoa perceber que você está realmente prestando atenção no que ela está falando ao invés de “como” ela está falando.
3. Procure não tentar completar as frases.
4. Trate a gagueira com naturalidade e sem julgamentos.
5. Nunca ria da gagueira de alguém.
É isso mesmo! Afinal, compreensão e respeito não fazem mal a ninguém...
Fontes: Dicionário Aulete e Jornal O Tempo – 15/6/2011
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12 de jun. de 2011
A palavra é: DELETAR
O verbo deletar, comum na informática, significa suprimir ou apagar algum texto ou arquivo. Mas a língua é muito dinâmica e hoje em dia a palavra é usada popularmente em várias outras situações, com o significado de eliminar ou fazer desaparecer. Um exemplo: “Ela disse que iria deletá-lo da sua vida”. Até aí, caros leitores, nada de novo. Mas vocês sabiam que o verbo deletar tem origem no latim? Pois é. Vem do termo delere, que significa destruir. Confiram essa e outras curiosidades na entrevista da professora de português Alexandra Sousa, que foi ao ar no programa Bom Dia Minas em 10 de junho, data em que é comemorado o Dia da Língua Portuguesa.
Abraços!
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4 de jun. de 2011
Sobre o livro “Por uma vida melhor”
Quando assisti à matéria do Jornal Nacional sobre o livro “Por uma vida melhor”, fiquei muito assustada. Pobres alunos! Como é que se pode aprender a língua portuguesa desse jeito? E por vários dias, ouvi opiniões indignadas a respeito da tal obra aprovada pelo MEC.
Até que alguém chegou pra mim e disse: “Mas você leu o livro?...” Não, caros leitores, eu não tinha lido e estava formando minha opinião sobre o todo baseada no conhecimento de uma parte.
Depois de ler o capítulo polêmico do livro, parei um pouco para refletir. Sugiro que façam o mesmo depois de ler este trecho:
Da mesma forma que uma criança aprende a falar observando os outros falarem, o aprendizado da língua escrita requer acesso a textos escritos, ou seja, aprendemos a ler lendo e a escrever escrevendo. A leitura e a escrita necessitam de prática. Por isso, mesmo que uma ou outra atividade de escrita lhe ofereça dificuldade, você deve se empenhar ao máximo para realizá-la. Procure reler e revisar o que foi escrito, e, quando necessário, passe o texto a limpo. No começo, você pode achar difícil, mas os resultados compensarão.
A norma culta existe tanto na linguagem escrita como na linguagem oral, ou seja, quando escrevemos um bilhete a um amigo, podemos ser informais, porém, quando escrevemos um requerimento, por exemplo, devemos ser formais, utilizando a norma culta. Algo semelhante ocorre quando falamos: conversar com uma autoridade exige uma fala formal, enquanto é natural conversarmos com as pessoas de nossa família de maneira espontânea, informal. Assim, os aspectos que vamos estudar sobre a norma culta podem ser postos em prática tanto oralmente como por escrito.
Isso me pareceu bom. E pedagógico.
Por acaso, lembrei-me de um padre muito culto, cujos sermões não eram assimilados pela maioria das pessoas lá no interior de Minas. A linguagem rebuscada do vigário não era adequada para aquela ocasião, então, de que adiantava uma oratória tão primorosa se não conseguiam entendê-lo?
Voltando ao livro, o ministro da Educação, Fernando Haddad, em entrevista à rádio CBN, afirmou: “Estamos envoltos em uma falsa polêmica. Ninguém está propondo ensinar o errado.” Ele explicou que os livros enviados ao MEC são entregues para comissões avaliadoras, formadas por professores de universidades federais. Depois de aprovados, são apresentados em um guia às escolas que escolhem o material didático.
Caros leitores, todos sabemos da importância de estudar e aprender, afinal, o conhecimento abre caminhos para o nosso sucesso. E as escolas, é claro, continuarão empenhadas no ensino da língua culta, porque ela é fundamental para que as pessoas assumam sua plena cidadania.
Penso que houve um estardalhaço (desnecessário) em cima de uma questão mal compreendida. O que pude perceber é que o livro admite a existência de diferentes linguagens, uma mais formal e outra mais relaxada, dependendo da situação. O próprio jornalista Alexandre Garcia, quando condena o livro e diz que existe no Brasil uma “chancela para a ignorância”, inicia sua fala no Bom Dia Brasil desta forma: “Renata, quando eu tava no 1º ano do grupo escolar...” Ele pode?
Até a próxima!
Por acaso, lembrei-me de um padre muito culto, cujos sermões não eram assimilados pela maioria das pessoas lá no interior de Minas. A linguagem rebuscada do vigário não era adequada para aquela ocasião, então, de que adiantava uma oratória tão primorosa se não conseguiam entendê-lo?
Voltando ao livro, o ministro da Educação, Fernando Haddad, em entrevista à rádio CBN, afirmou: “Estamos envoltos em uma falsa polêmica. Ninguém está propondo ensinar o errado.” Ele explicou que os livros enviados ao MEC são entregues para comissões avaliadoras, formadas por professores de universidades federais. Depois de aprovados, são apresentados em um guia às escolas que escolhem o material didático.
Caros leitores, todos sabemos da importância de estudar e aprender, afinal, o conhecimento abre caminhos para o nosso sucesso. E as escolas, é claro, continuarão empenhadas no ensino da língua culta, porque ela é fundamental para que as pessoas assumam sua plena cidadania.
Penso que houve um estardalhaço (desnecessário) em cima de uma questão mal compreendida. O que pude perceber é que o livro admite a existência de diferentes linguagens, uma mais formal e outra mais relaxada, dependendo da situação. O próprio jornalista Alexandre Garcia, quando condena o livro e diz que existe no Brasil uma “chancela para a ignorância”, inicia sua fala no Bom Dia Brasil desta forma: “Renata, quando eu tava no 1º ano do grupo escolar...” Ele pode?
Até a próxima!
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30 de mai. de 2011
Pensamento do dia
"As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos."
(Rubem Alves)
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21 de mai. de 2011
A palavra é: CELÍACO
Caros leitores, hoje, em Belo Horizonte, foi realizada uma caminhada em homenagem ao Dia Internacional dos Celíacos. Mas vocês sabem o que o termo significa?
Celíaco é o indivíduo que tem intolerância permanente ao glúten, que é uma proteína encontrada no trigo, centeio, cevada, aveia e malte. A doença celíaca é considerada uma desordem autoimune, na qual o organismo ataca a si mesmo. Ao entrar em contato com a mucosa do intestino delgado do paciente, o glúten desencadeia um processo inflamatório nessa região, alterando a mucosa intestinal e resultando na má absorção de alimentos.
O tratamento fundamental é a exclusão total dos alimentos e de seus derivados que contenham glúten. Por isso, os rótulos dos produtos alimentícios devem informar a lista de ingredientes utilizados na sua produção, destacando se contêm, ou não, a proteína.
De acordo com o site http://www.acelbramg.com.br/, pesquisadores já desenvolvem um tipo de trigo sem glúten.
Fonte: www.doencaceliaca.com.br
Até a próxima!
Celíaco é o indivíduo que tem intolerância permanente ao glúten, que é uma proteína encontrada no trigo, centeio, cevada, aveia e malte. A doença celíaca é considerada uma desordem autoimune, na qual o organismo ataca a si mesmo. Ao entrar em contato com a mucosa do intestino delgado do paciente, o glúten desencadeia um processo inflamatório nessa região, alterando a mucosa intestinal e resultando na má absorção de alimentos.
O tratamento fundamental é a exclusão total dos alimentos e de seus derivados que contenham glúten. Por isso, os rótulos dos produtos alimentícios devem informar a lista de ingredientes utilizados na sua produção, destacando se contêm, ou não, a proteína.
De acordo com o site http://www.acelbramg.com.br/, pesquisadores já desenvolvem um tipo de trigo sem glúten.
Fonte: www.doencaceliaca.com.br
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14 de mai. de 2011
“Os livro...” pode?
Ontem, o Jornal Nacional apresentou uma matéria que deve ter deixado os professores de português “de cabelo em pé”. O motivo: um livro aprovado pelo Ministério da Educação e distribuído para quase meio milhão de alunos, que defende a flexibilização de regras gramaticais. Segundo uma das autoras, “não se aprende o português culto decorando regras ou procurando o significado de palavras no dicionário.”
E agora, Luciano Huck? Se a moda pega, será o fim do Soletrando? Ou, ao contrário, sua função será mais importante, considerando a possibilidade das escolas não mais exigirem, como antes, o uso do padrão culto de linguagem...
Antes de tudo, é importante lembrar que, em países com um território extenso como o Brasil, são comuns as diferentes linguagens, os sotaques regionais e as inúmeras formas de expressão. E tudo isso deve ser compreendido e respeitado.
Mas entendo que a linguagem verbal, mais relaxada e espontânea, é diferente da linguagem escrita, que deve ser mais cuidadosa, até mesmo para conferir clareza e credibilidade ao texto.
Penso que esse assunto deveria ser amplamente discutido para evitar equívocos. O livro aprovado pelo Ministério da Educação diz que a língua portuguesa admite a frase "Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado". Ao mesmo tempo o MEC diz que a norma culta da língua portuguesa será sempre a exigida nas provas e avaliações.
Caros leitores, uma criança entra para a escola para aprender a ler, escrever e buscar o conhecimento de uma forma geral. Será que essa nova abordagem vai ajudar ou atrapalhar o ensino da língua portuguesa?
Vejam a matéria do Jornal Nacional e tirem suas conclusões...
E agora, Luciano Huck? Se a moda pega, será o fim do Soletrando? Ou, ao contrário, sua função será mais importante, considerando a possibilidade das escolas não mais exigirem, como antes, o uso do padrão culto de linguagem...
Antes de tudo, é importante lembrar que, em países com um território extenso como o Brasil, são comuns as diferentes linguagens, os sotaques regionais e as inúmeras formas de expressão. E tudo isso deve ser compreendido e respeitado.
Mas entendo que a linguagem verbal, mais relaxada e espontânea, é diferente da linguagem escrita, que deve ser mais cuidadosa, até mesmo para conferir clareza e credibilidade ao texto.
Penso que esse assunto deveria ser amplamente discutido para evitar equívocos. O livro aprovado pelo Ministério da Educação diz que a língua portuguesa admite a frase "Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado". Ao mesmo tempo o MEC diz que a norma culta da língua portuguesa será sempre a exigida nas provas e avaliações.
Caros leitores, uma criança entra para a escola para aprender a ler, escrever e buscar o conhecimento de uma forma geral. Será que essa nova abordagem vai ajudar ou atrapalhar o ensino da língua portuguesa?
Vejam a matéria do Jornal Nacional e tirem suas conclusões...
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7 de mai. de 2011
Dica cultural: Concertos no Parque
Quer uma dica de programação para o Dia das Mães? Então, diretamente do site do Palácio das Artes, aqui vai uma ótima sugestão para você, sua mãe e toda a família. Afinal, não é todo dia que Nana Caymmi e Wagner Tiso se apresentam juntos, acompanhados por uma orquestra sinfônica e de graça...
Abraços e parabéns para todas as mães!
"Após o repertório de valsas que abriu a temporada 2011 da Série Concertos no Parque, a Fundação Clóvis Salgado recebe, no dia 8 de maio, Nana Caymmi, em mais uma edição especial do projeto. Uma das maiores cantoras do País se apresenta ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob regência do maestro Roberto Tibiriçá e com o acompanhamento de Wagner Tiso ao piano. O concerto começa às 10h e a entrada é franca.
No programa, com orquestração de Wagner Tiso, o público poderá conferir obras como Medo de amar, Se queres saber, Resposta ao tempo, Só louco e Se todos fossem iguais a você."
Fonte: www.fcs.mg.gov.br
Então, anote aí: domingo, 10h, no Parque Municipal de Belo Horizonte. Quem estiver disposto a acordar mais cedo, vale a pena passar antes na Feira de Artesanato da Av. Afonso Pena e comprar um mimo para sua mãe.
Abraços e parabéns para todas as mães!
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Dica cultural
30 de abr. de 2011
22 de abr. de 2011
“Qual é a sua graça?”
Caros leitores, a criatividade de alguns pais na hora de dar nome aos filhos não tem limite. O problema é que essas escolhas, na maioria das vezes, causam constrangimento e até gozação. Exemplo disso são os nomes que resultam da junção de outros, como Janierica, Glorivaldo, Venceslina e Lauradina (jornal O Tempo -16/11/2008). E o que dizer dos pais que registraram a filha com o nome de Madeusa, inspirados na etiqueta “Made in USA” de uma roupa? Isso sem falar nas “Raimundas” e “Bráulios” que, embora não sejam inéditos, acabaram virando motivo de piada.
Mas ninguém precisa carregar esse desconforto para sempre. Ao completar 18 anos, a pessoa pode solicitar a mudança do nome, desde que haja fundamentação para isso.
Vejam a seguir alguns casos de pessoas que têm nomes bastante incomuns, mas dizem não se incomodar com isso e até gostam da originalidade. A matéria foi ao ar no último domingo, no programa do Faustão.
Abraços!
Mas ninguém precisa carregar esse desconforto para sempre. Ao completar 18 anos, a pessoa pode solicitar a mudança do nome, desde que haja fundamentação para isso.
Vejam a seguir alguns casos de pessoas que têm nomes bastante incomuns, mas dizem não se incomodar com isso e até gostam da originalidade. A matéria foi ao ar no último domingo, no programa do Faustão.
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Nomes curiosos
18 de abr. de 2011
A palavra é: RESSABIADO
Caros leitores, nasci no interior de Minas e cresci ouvindo termos bastante pitorescos, alguns dos quais acabaram se perdendo no tempo. Só pra exemplificar, dizíamos que a casa tinha alpendre (uma espécie de varanda coberta) e que a criança levou uma coça (surra) da mãe. Meu pai, quando queria tirar um cochilo, dizia que ia passar por uma madorna. E por aí vai... O interessante é que essas palavras, meio esquisitas, são corretas e constam no dicionário. Vejam agora a definição de uma palavra comum na nossa linguagem cotidiana: ressabiado.
Até a próxima!
‘Entre outras editorias, o termo ressabiado pode ser encontrado facilmente na seção de Economia de qualquer jornal. Os próprios economistas costumam usar expressões como 'mercado ressabiado' ou 'investidor ressabiado'. Na editoria de Esportes também é comum aparecer a palavra: “Ressabiado, Corinthians propõe contrato com Adriano até dezembro” foi manchete do IG Esportes de 17/03/2011. O termo é sinônimo de 'assustadiço', 'desconfiado'.Fonte: www.aulete.com.br (Palavra do dia)
Definições:
1. Assustadiço, desconfiado;
2. Desgostoso, melindrado, ofendido: "E como nem daquele humano convívio tirava calor, parecia um bicho ressabiado a caminhar de casa para a loja e da loja para casa." (Miguel Torga, Não venha mais...);
3. Que ressabia, que se torna rançoso (manteiga ressabiada).
[Part. de ressabiar.]’
Até a próxima!
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